Passam-se 200 anos e a vida de Sisson continua a ser lembrada com reverência. Qual é o legado desse artista que nos motiva a revisitá-lo constantemente?
A trajetória de Sébastien Auguste Sisson permanece viva e presente em nossas memórias. Sua jornada no mundo das artes, que se desdobrou entre França e Brasil, nos brinda com uma narrativa rica, enraizada na história da iconografia brasileira.
Este sublime artista é reverenciado pela excelência de suas obras, muitas das quais consistem em retratos desenhados e litografados de personalidades proeminentes do Brasil do século XIX. Ele produziu mais de 100 desses retratos, capturando os rostos que moldaram significativamente a história da época no Brasil.
Hoje, celebramos o bicentenário do nascimento desse grande talento. Como comemoração pela grandeza de seu legado, apresentaremos uma exposição na Fundação Biblioteca Nacional prevista para ser inaugurada em setembro deste ano como parte da programação anual dos 200 anos do nascimento de Sisson.
Nosso querido artista nasceu na pequena cidade de Issenheim, na Alsácia francesa. Filho de George Sisson e Marie Anne Barbe Lott, Sisson estudou, trabalhou e expôs em Paris antes de migrar para o Brasil, ainda solteiro, em 1852. Onze anos mais tarde, retornou a Paris para se casar com a viúva de seu irmão mais velho, também alsaciana, Marie Justine Faller. Com ela, teve quatro filhos nascidos no Rio de Janeiro.
O legado de Sisson transcende os séculos, deixando uma marca indelével na história da arte e da cultura brasileira. Seu talento inegável e sua dedicação à representação fiel dos protagonistas de sua época garantem-lhe um lugar de destaque nas galerias da memória coletiva. Que neste bicentenário possamos não apenas homenagear sua vida e obra, mas também nos inspirar em seu exemplo de paixão e maestria artística, lembrando-nos sempre da importância de preservar e valorizar nossa rica herança cultural.
