A litografia foi a técnica utilizada por Sisson para estampar seus trabalhos artísticos. Trata-se de um processo de gravação de imagem onde o traçado é desenhado ou decalcado em uma pedra calcária utilizada como matriz de impressão do papel.
Em Paris, Sisson aprendeu o oficio com o importante litógrafo Lemercier, fundador de uma das mais famosas casas editoriais parisienses no século XIX.
Em 1855, dois anos após sua chegada ao Brasil, Sisson abriu seu ateliê litográfico na rua da Assembléia 34, no centro da cidade do Rio de Janeiro.
Com o passar dos anos, ocupou diversos lugares adquirindo diferentes denominações até receber alvará para alçar Armas Imperiais na frente de seu estabelecimento em 1866, intitulando-se a partir deste momento, Litografia Imperial de S. A. Sisson.
Palácio do Rio de Janeiro em 12 de junho de 1866. Trecho do livro dos registros dos alvarás para colocar as armas imperiais na frente das oficinas que trabalham para a Casa Imperial. Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)
Por mais de duas décadas, o ateliê litográfico de Sisson recebeu diferentes denominações, tendo estabelecido sua presença em vários endereços no centro do Rio de Janeiro.