A atuação artística de Sisson na segunda metade do século XIX foi notável e deixou um legado marcante na história do Brasil. Desde 1852 até aproximadamente 1887, o artista contribuiu significativamente através de desenhos e gravuras de magnífica qualidade.
Ele registrou cenários oitocentistas que se tornaram verdadeiras preciosidades iconográficas, como as belas gravuras apresentadas em seu “Álbum do Rio de Janeiro Moderno”.
Além disso, eternizou imagens das personalidades das artes, da realeza, da política e da religião daquela época. Sua autoria engloba a maior coleção de retratos originais publicados no Brasil, compilados em sua “Galeria dos Brasileiros Ilustres”.
Sisson também foi um precursor dos quadrinhos no Brasil, com a publicação de “O Namoro, Quadros ao Vivo” em 1855, hoje considerada a primeira história em quadrinhos brasileira.
Na Sessão de Obras Raras da Fundação Biblioteca Nacional, estão preservadas as três grandes obras de Sébastien Sisson.
Imagem: Folha de rosto do primeiro volume da Galeria dos Brasileiros Ilustres. Acervo Fundação Bilioteca Nacional.
Imagem: Folha de rosto do "Álbum do Rio de Janeiro Moderno". Acervo Fundação Bilioteca Nacional.
Imagem: Reprodução de "O Namoro, Quadros ao Vivo" na publicação "História da Caricatura Brasileira", de Luciano Magno.
No catálogo abaixo apresentamos algumas das obras de Sisson incluindo as principais acima citadas, separadas em três sessões: Gravuras (as litografias) / Charges e Caricaturas / Desenhos.